Anteriormente, o autismo era classificado em quatro tipos, como autismo atípico, síndrome de Rett, síndrome de Asperger e transtorno desintegrativo da infância. Lidar com o autismo pode levar a complicações sociais e emocionais para a família e os cuidadores, bem como para o próprio paciente. Por isso, o acompanhamento psicológico tanto para um quanto para o outro bpc autista negado é essencial. O autismo pode estar associado a outros distúrbios que afetam o cérebro, como a Síndrome do X frágil, déficit intelectual e esclerose tuberosa. As causas do autismo não são totalmente conhecidas, mas as pesquisas na área são cada vez mais intensas. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel-chave nas causas do transtorno.
Quais os 5 sinais de autismo na infância?
Meu filho tem 18 meses, ele só balbucia, fala papa, faz som dos animais as vezes, mas tenta falar me imitando mexendo os lábios enquanto converso com ele. É super social, gosta de abraço, contato com pessoas e brincar com outras crianças. Oque me preocupa nele é ele ainda não falar nenhuma palavra, alguns comportamentos na hora de brincar, é repetitivo em algumas brincadeiras e se desafia pouco com quebra cabeças e brincadeiras de encaixar peças. Minha dúvida é, é possível uma criança sem problemas sociais, mas com atraso na fala e um possível problema comportamental ser autista? Muitas crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam sintomas quando ainda são muito pequenas, especialmente dificuldades nas interações sociais e na linguagem.
Dificuldade de Aprendizagem: O que é, Sinais e Tratamento
São características que podem variar muito tanto em nível, quanto na forma de se expressarem em cada um, mas sempre se apresentam como clássicos sinais do TEA. Professora adjunta de Psicologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (FCM/UERJ). Doutorado concluído pelo Instituto de Medicina Social/UERJ, departamento de epidemiologia/saúde coletiva.
Graus de autismo
O DSM-V também apresenta uma classificação para especificar o nível de gravidade do TEA, reconhecendo que a severidade do quadro pode variar consoante o contexto e ao longo do tempo. A inclusão formal em manuais diagnósticos, no entanto, ocorreu apenas a partir do Diagnostic and Statistic Manual of Mental Disorders (DSM III), publicado pela American Psychiatric Association, em 1980. E 1994, no DSM-IV, foi criada a categoria Síndrome de Asperger, uma das formas mais leves de autismo. Ela expressava sua visão de mundo através de desenhos e pinturas, capturando a beleza e a singularidade que enxergava em tudo ao seu redor. Suas criações eram verdadeiras obras de arte, repletas de cores vibrantes e detalhes meticulosos. A arte se tornou uma forma de comunicação poderosa para Alice, permitindo que ela compartilhasse sua visão e tocasse os corações daqueles que a rodeavam.
As crianças com transtorno do espectro autista tendem a olhar menos quando chamadas pelo nome. Também chamado de Desordens do Espectro Autista (DEA ou ASD em inglês), recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leves à mais grave. Todas, porém, em menor ou maior grau estão relacionadas, com as dificuldades de comunicação e relacionamento social. O Transtorno de Espectro Autista (TEA), ou, somente, autismo, influencia muitos aspectos da vida das pessoas que possuem a condição. Pela maioria dos diagnósticos serem feitos logo no início da vida, muitas pessoas se perguntam sobre o autismo infantil. A secretina é um dos medicamentos mais estudados para o tratamento do autismo.
O autismo é um transtorno de desenvolvimento neurológico que se apresenta de diferentes formas. De uma maneira geral, o TEA afeta a linguagem, comunicação, interação social e comportamento social. Pessoas dentro do espectro podem apresentar padrões de comportamento repetitivos, interesses fixos e hiperfoco, hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais, entre outros. A dificuldade na fala e na comunicação social, bem como comportamentos repetitivos e restritos, são alguns dos sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA). No entanto, esses sintomas também podem estar associados a outros transtornos ou condições médicas, como atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, déficit de atenção e hiperatividade, deficiência intelectual, entre outros.
O autismo em adultos pode ser identificado por sinais e sintomas como dificuldades na socialização, entender o que é dito de forma excessivamente literal, uso reduzido de gestos ou linguagem… É muito comum que crianças com autismo façam birras, chorem muito ou fiquem mais agressivas quando ocorrem mudanças na sua rotina ou no ambiente em que vivem. Essas mudanças podem ser pequenas e nem sempre são claras para os cuidadores, podendo incluir a troca da embalagem do alimento favorito ou fazer trajetos diferentes daqueles acostumados ao sair de casa. No autismo pode haver dificuldade para usar e compreender a linguagem corporal, gestos e expressões faciais. Por isso, é muito comum que essas pessoas apresentem dificuldade para compartilhar seus interesses e demonstrar sentimentos ou afeto, o que pode ser interpretado de forma errada como indiferença.
A superestimulação sensorial em interações sociais pode ser aversiva para algumas pessoas no espectro. O contrário também acontece, com a busca ativa por estímulos sensoriais, como balançar objetos ou fixar o olhar em luzes, cores ou imagens específicas. Eles podem ajudar as pessoas com autismo a lidar com a ansiedade ou o estresse, a se concentrar ou a se sentirem confortáveis. Enquanto algumas pessoas podem evitar o contato visual completamente, outras podem fazer contato visual por períodos muito curtos.
É extremamente comum, inclusive, que não saibam nem quais são os sintomas do autismo para, de fato, observarem em seus filhos. Outro fator muito determinante para a possível manifestação dos sinais de autismo é a doença genética. O que significa que pessoas com irmãos ou familiares autistas possuem maior possibilidade de desenvolver o transtorno também. O conteúdo do site não deve ser utilizado em substituição ao diagnóstico clínico ou tratamento sem antes consultar um médico, nutricionista ou qualquer outro profissional de saúde indicado. Comumente, as primeiras manifestações observadas pelos pais são atraso no desenvolvimento da linguagem, não apontar para coisas de certa distância e falta de interesse pelos pais ou em brincadeiras típicas. A idade avançada dos pais (tanto do pai quanto da mãe) tem sido associada a um risco maior de terem um filho com autismo.
Outro aspecto importante a ser frisado nessa fase são as bases de socialização. Isso porque o ambiente em que se colocam é tão sociável quanto o da infância, porém mais independente, ou seja, os adolescentes se expõem mais sozinhos e sem a presença dos pais. Esse cenário se altera um pouco, quando as crianças crescem e se tornam meninas e meninos adolescentes com TEA. Daí a importância de levá-lo a um profissional que possa acompanhar o seu processo de brincar, conversar e interagir. Perceber, nessas interações, dificuldades ou o simples fechamento emocional por parte do seu filho, pode ser sinal de que algo não anda alinhado. Daí a importância de instituições como a escola, os parquinhos e ambientes de convivência, onde a criança possa se desenvolver em contato com outras.
E se alguém mexer com esses objetos, eles podem ficar ansiosos ou nervosos de forma excessiva. É preciso entender que esses objetos têm um significado para essas pessoas e respeitar esse comportamento. Pessoas com o TEA podem apresentar comportamentos como hiperatividade, ou seja, são inquietos, não concluem uma atividade e têm muita energia. E também podem ser mais apáticos, não interagem com as pessoas ou não fazem contato visual. Os pais não devem repreender as crianças que apresentam esses comportamentos, pois é uma forma de auxiliar o cérebro com o excesso de estímulos que o autista recebe.
À medida que Alice crescia, seus superpoderes começaram a se manifestar de maneiras ainda mais impressionantes. Sua habilidade excepcional para identificar padrões e sequências a tornava uma solucionadora de problemas extraordinária. Ela via conexões onde os outros não viam, encontrando soluções inovadoras para os desafios que encontrava ao longo do caminho. O TEA não discrimina idade, gênero ou origem étnica, e sua presença pode ser identificada através de uma série de sinais e sintomas que, juntos, compõem uma jornada única e extraordinária. Nesses casos, o tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, com o apoio de pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e até mesmo fisioterapeutas. Muitas vezes, elas podem até ficar irritadas ou agressivas ao terem que participar de atividades em grupo.