Mara é casada com Wellington Nogueira, fundador do Doutores da Alegria, e é a partir das histórias do marido que cria seu primeiro projeto desse estilo. “Doutores da Alegria – O Filme” (2005), foi reconhecido com prêmios em importantes festivais (como o Brazilian Festival of NY), além de conquistar atenção da Unesco, que o considerou uma obra de promoção à cultura de paz. Mara Mourão já produziu diversos filmes publicitários e longas metragens, e em 2005 deu início a um projeto que mudaria sua carreira e vida, com filmes de impacto social.
Qual a importância dos filmes em sala de aula
À medida que mais pessoas têm acesso a tecnologias de produção de filmes, podemos esperar ver uma maior diversidade de vozes e perspectivas na indústria cinematográfica. A falta de diversidade não é um problema restrito à indústria cinematográfica ou do entretenimento. Logo, debater o tema vai bem além de questões artísticas, transformando-se em um ato político.
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Temáticas das mais diversas, como sustentabilidade, bullying, ética, cidadania, empatia, coragem, determinação ou meio ambiente, por exemplo, podem ser mais bem debatidos por meio desta experiência estética e sensorial. Por outro lado, quando um grupo é representado de forma positiva e realista, isso pode ajudar a desconstruir estereótipos e promover a diversidade. Pela primeira vez, é vista a captura de movimento em um personagem gerado por computador, sendo a primeira vez, também, que o personagem principal é parcialmente produzido por computador. Algo que, anos depois, geraria frutos como Gollum (da trilogia O Senhor dos Anéis – de Peter Jackson) e continuaria evoluindo para Avatar e Projeto Gemini. As personagens Mei e sua irmã, ao tentarem visitar a mãe que está no hospital, se perdem na floresta e conhecem Totoro, o espírito protetor do lugar. A saga fala sobre como lidar com o medo e os momentos difíceis da vida, ter determinação para atingir objetivos e cultivar a paciência.
Qual é a importância do cinema na sociedade contemporânea?
O Quarto de Jack, em tempos de feminismo mais forte do que nunca, avalia com cuidado uma história em que abuso, maternidade, trauma e responsabilidade parental são centrais – e tudo em um contexto lamentavelmente realista. Na trama, todos os meninos e meninas da família possuem um dom único, exceto a protagonista Mirabel. Quando ela descobre, entretanto, que a magia que cerca o Encanto está em perigo, decide que pode ser, ela mesma, a última esperança de sua família excepcional. Aclamadíssimo filme da Pixar, de 2003, o pequeno peixe-palhaço, Nemo, vive aventuras prazerosas e perigosas após ser capturado por um mergulhador.
Antes de falar do racismo estrutural no cinema mundial, vamos observar o caso do Brasil. Se, por um lado, uma parte do cinema nacional se apropriou e reforçou o mito da democracia racial — falso pressuposto de que as raças convivem harmonicamente no país, em parte devido à miscigenação da nossa população — ele também teve notada atuação histórica a favor do povo negro. Quando prêmios como o Oscar deixam de ser inclusivos, o que observamos não é uma atitude isolada, mas a ponta de um iceberg. Se conseguem superar tudo isso, também vão ter dificuldades para inscrever seus filmes em festivais.
O que se fundamenta, portanto, não é o cinema em si, mas a perspectivação de sua dimensão educativa. Uma das principais ações do cinema é a capacidade de fazer o espectador se emocionar Filmes Online HD e refletir. Isso usado para tratar de questões importantes que envolvem nossa sociedade, resulta em uma ferramenta muito poderosa para atingir as pessoas de maneira diferente.
Esses filmes vão além do entretenimento, para trazer em sua narrativa questões complexas. É uma outra vertente dentro do cinema, que busca levar ao público um olhar diferente acerca do que vivemos. O cinema pode ser utilizado como uma ferramenta para promover a saúde mental, através da produção de filmes que abordam questões relacionadas à saúde mental, como depressão, ansiedade e transtornos alimentares. Uma forma de promover a diversidade no cinema é apoiar a produção de filmes independentes e alternativos. Esses filmes muitas vezes apresentam perspectivas e vozes que são marginalizadas na indústria cinematográfica mainstream. O cinema pode ser utilizado como uma ferramenta para promover a conscientização ambiental, através da produção de filmes que abordam questões relacionadas ao meio ambiente, como mudanças climáticas e preservação da natureza.
Com o termo blockbuster sedimentado por Tubarão, o primeiro filme da franquia Star Wars não criou somente uma mitologia, mas, na prática, fundou o que viria a ser chamado de filme-evento (termo explorado pelo Universo Cinematográfico Marvel – UCM). A produção de George Lucas renderia, a partir do seu lançamento, um universo expansível e criativo sem precedentes na história do cinema. Conhecido também pelo seu perfeccionismo, o diretor Stanley Kubrick utilizou todo o seu metodismo para construir cenas que seriam referenciadas em muitas obras que surgiram depois, quase que criando um gênero próprio dentro da ficção científica.
Isso porque a informação visual ajuda os pequenos a apreender o sentido das palavras, e sua assimilação ocorre de forma mais natural. Nessa perspectiva, o cinema nos devolve a nós mesmos, mas de um jeito diferente, pois estabelece um novo cenário para que nos exercitemos sobre a percepção (fundamento cognitivo), o pensamento (filosófico), a sensação (estético) e o relato (mítico) de nós mesmos. Um filme se estrutura em base na sequência de imagens que são postas uma atrás da outra e que projetadas de maneira contínua, simulam movimento. Esta sucessão tem que ser maior que 18 pictogramas (ou pequenas imagens), pois de outro modo, a sequência de projeção aparece ao olho humano como um processo recortado e não contínuo.
Para a maior parte dessas pessoas, é melhor apostar em profissões com investimento mais baixo e retorno mais rápido. As mulheres que respondiam pela direção atingiam 19,7% do total, a maior parte delas no comando de documentários. Embora o estudo não revele tal número, vale a pena refletir sobre o quão ínfima foi a representatividade da mulher negra no cinema daquele ano.
No entanto, lendo sobre cada um dos oito indicados a Melhor Filme nas redes sociais por aí, fica fácil achar que muitos desses filmes são de pouca ou nenhuma consequência nesse sentido de comentário social. O cinema pode ser utilizado como uma ferramenta para promover a igualdade de gênero, através da produção de filmes que retratam mulheres em papéis de liderança e que abordam questões relacionadas à discriminação de gênero. Muitos desses filmes, infelizmente, não são levados ao grande público, por vezes marcando presença apenas em mostras especiais e festivais de cinema. Mas temos grandes exemplos nacionais que fazem sucesso aqui e no mundo, como “Cidade de Deus” (2002) e “Que Horas Ela Volta? Para citar um documentário, presente linguagem dentro dos filmes que carregam as características de impacto social, temos “Favela Gay” (2014), que trata de homossexuais e transexuais que vivem nas comunidades do Rio de Janeiro e sua realidade.
Os professores podem utilizar esses recursos tanto para trabalhar os conteúdos a ser ministrados com os estudantes, como para complementar sua própria formação. A lição que fica dessa longa análise sobre o Oscar 2016, portanto, é que cinema não existe em um vácuo. Dizer que “arte é arte”, e que sua moralidade ou sua intenção social não pode ser questionada ou analisada, como defendia antigamente Mark Twain para a literatura, não é só ingênuo para os dias de hoje, mas também faz um desfavor a produção artística atual.
Enquanto isso, seu pai o procura pelo vasto oceano a fim de levá-lo de volta para casa. Além de desafiar o senso comum (um rato cozinhando, sobretudo pela associação do animal a restos de comida), o filme permite abordar o fato de que capacidade, genialidade, ascensão e sucesso independem das origens de cada um. E não se trata apenas de que a criança tenha mais facilidade de desenvolver um trabalho escolar do currículo (artístico ou não). Mas, sim, de ter mais possibilidades de encontrar soluções diversas para seus problemas, impasses ou situações rotineiras. Quando alguém conta uma história com verdade, sentimento e boa articulação, não importa se é criança ou adulto quem ouve.
Além de conhecer um pouco sobre o fundo do mar e as tantas espécies de animais que vivem por lá, as crianças aprendem sobre o respeito às diferenças e como atitudes positivas são importantes. Mas a boa notícia é que atividades como assistir a um filme trazem um alívio, ajudando a esvaziar a mente. Além de divertidos, os filmes infantis educativos são ótimas formas para potencializar o processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. “Através da experimentação dos sentimentos e das emoções, a arte auxilia no encontro da identidade pessoal no mundo em que se vive.